
Referências
https://mathshistory.st-andrews.ac.uk/Biographies/Bethe/ http://bethe.cornell.edu/about.html https://www.nobelprize.org/prizes/physics/1967/bethe/biographical/ https://www.britannica.com/biography/Hans-Bethe https://www.britannica.com/biography/Hans-Bethe https://www.nobelprize.org/prizes/physics/1967/bethe/facts/Calendário da Ciência
02/07/1906
Hans Bethe
Nobel de Física, 1967, pelo trabalho sobre a Teoria da Nucleossíntese Estelar.
Físico nuclear alemão, naturalizado norte-americano, estudou na Universidade de Frankfurt e de Munique, nesta, completando seu Ph.D. em Física Teórica com Arnold Sommerfeld (1928).
Trabalhou em Física Nuclear e teoria da colisão. Desenvolveu uma teoria de colisões inelásticas entre partículas rápidas e átomos. Calculou com Heitler o bremsstrahlung emitido por elétrons relativísticos, e a produção de pares de elétrons por raios gama de alta energia.
Em Teoria dos Núcleos Atômicos, desenvolveu com Peierls uma Teoria do Deuteron (1934) que ele estendeu em 1949. Resolveu algumas contradições na escala de massa nuclear (1935), estudou a Teoria das Reações Nucleares (1935-1938), prevendo muitas seções transversais de reação e, em paralelo, desenvolveu de forma mais quantitativa a Teoria de Bohr do núcleo composto. O resultado desses trabalhos sobre teoria nuclear foi resumido em três artigos na “Modern Physics Reviews”, que por anos orientou físicos nucleares. Trabalhou também na teoria da matéria nuclear para explicar as propriedades dos núcleos atômicos em forças que atuam entre núcleos (1955).
Pesquisou sobre reações nucleares, resultando na descoberta das reações que fornecem à energia nas estrelas. A reação nuclear mais importante nas estrelas brilhantes é o ciclo carbono-nitrogênio, enquanto o sol e as estrelas mais fracas usam principalmente a reação próton-próton. Sua principal conquista nesse sentido foi a exclusão de outras possíveis reações nucleares. O Prêmio Nobel foi dado por este trabalho e o de reações nucleares em geral.
Hans Albrecht Bethe (✦Estrasburgo, França, 02/07/1906 - ✚Ithaca, USA, 06/03/2005)

Referências
http://www.sbfisica.org.br/v1/portalpion/index.php/fisicos-do-brasil/74-mario-schenberg-2 https://unifei.edu.br/personalidades-do-muro/extensao/mario-schenberg/ http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa801/mario-schenberg https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/gabrielcremonezi/relatos.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_SchenbergCalendário da Ciência
02/07/1914
Mário Schenberg
Desenvolveu o Processo Urca, permitindo entender o colapso de estrelas supernovas.
Engenheiro, físico e matemático brasileiro, formou-se Engenharia Elétrica na Escola Politécnica de São Paulo (1935) e bacharelou-se em Matemática (1936), na primeira turma da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de São Paulo-USP (1936).
Nos Estados Unidos, ao estudar o colapso de supernovas com o astrofísico russo George Gamow, descobriu o Processo Urca (1940), observando que os cálculos de Gamow não levavam em conta a existência de neutrinos. A emissão dessas partículas esfriava o centro da estrela e diminuía sua pressão interna, impedindo que ela sustentasse o peso de suas camadas externas, provocando o colapso. O nome Processo Urca veio de Gamow, que associou a velocidade com que a energia sumia no centro da supernova ao ritmo com que o dinheiro desaparecia na roleta do cassino da Urca, no Rio de Janeiro.
Trabalhou na Escola Politécnica de São Paulo. Inaugurou a cadeira de Mecânica Celeste e Superior do Departamento de Física da FFCL. Criou o Laboratório de Estado Sólido da USP, instalou o primeiro computador dessa universidade, criando o curso de Computação. Na Universidade de Bruxelas, Bélgica, atuou em raios cósmicos e mecânica estatística (1948-1953).
Publicou mais de cem trabalhos em Física, Astrofísica, Mecânica, Relatividade, Teoria Quântica de Campos e Matemática.
Membro do Institute for Advanced Studies, Princeton e do Observatório Astronômico de Yerkes, Wisconsin. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Física (1979-1981), professor catedrático da USP e diretor (1953-1961).
Mário Schenberg, (✦Recife, Brasil, 02/07/1914 - ✚São Paulo, Brasil, 10/11/1990)
Calendário da Ciência
02/07/1862
William Henry Bragg
Nobel de Física, 1915, com seu filho Lawrence, pela contribuição na análise da estrutura cristalina, por meio de raios-X.
Físico britânico, graduou-se no Trinity College, Cambridge (1884), nomeado professor de Matemática e Física na Universidade de Adelaide, Austrália (1885), onde produziu equipamentos para o ensino prático de laboratório, e em Leeds, Inglaterra (1909), onde desenvolveu sua visão de que raios gama e raios-X têm propriedades semelhantes a partículas.
Projetou o espectrômetro de ionização de Bragg, o protótipo dos modernos difratômetros de raios-X e nêutrons, com os quais ele fez as primeiras medições exatas de comprimentos de onda de raios-X e dados de cristal (1912).
Motivados pelas experiências de Max von Laue sobre difusão de raios X por cristais (1912), Bragg e seu filho Lawrence, estudante de Física, iniciaram a aplicação de raios-X no estudo da estrutura cristalina.
Enquanto o pai construiu um espectrômetro de raios-X aprofundando estudo das propriedades dos raios-X, o filho encontrou uma simplificação à difração de Laue e formulou a Lei de Bragg, relacionando a localização de máxima do padrão de difração ao comprimento de onda da radiação e a distância entre os átomos apropriados no cristal. Dos padrões de Laue, Lawrence derivou as estruturas de ZnS e os halidos alcalinos e, unindo forças com seu pai que desenvolvera um método experimental superior, eles juntos iniciaram a cristalografia de raios-X, motivação do Nobel de Física, 1915.
Presidente na Associação Australiana para o Avanço da Ciência (1904). Membro da Royal Society (1907).
William Henry Bragg (✦Wigton, Inglaterra, 02/07/1862 - ✚Londres, Inglaterra, 10/03/1942)
Calendário da Ciência
02/07/1906
Hans Bethe
Nobel de Física, 1967, pelo trabalho sobre a Teoria da Nucleossíntese Estelar.
Físico nuclear alemão, naturalizado norte-americano, estudou na Universidade de Frankfurt e de Munique, nesta, completando seu Ph.D. em Física Teórica com Arnold Sommerfeld (1928).
Trabalhou em Física Nuclear e teoria da colisão. Desenvolveu uma teoria de colisões inelásticas entre partículas rápidas e átomos. Calculou com Heitler o bremsstrahlung emitido por elétrons relativísticos, e a produção de pares de elétrons por raios gama de alta energia.
Em Teoria dos Núcleos Atômicos, desenvolveu com Peierls uma Teoria do Deuteron (1934) que ele estendeu em 1949. Resolveu algumas contradições na escala de massa nuclear (1935), estudou a Teoria das Reações Nucleares (1935-1938), prevendo muitas seções transversais de reação e, em paralelo, desenvolveu de forma mais quantitativa a Teoria de Bohr do núcleo composto. O resultado desses trabalhos sobre teoria nuclear foi resumido em três artigos na “Modern Physics Reviews”, que por anos orientou físicos nucleares. Trabalhou também na teoria da matéria nuclear para explicar as propriedades dos núcleos atômicos em forças que atuam entre núcleos (1955).
Pesquisou sobre reações nucleares, resultando na descoberta das reações que fornecem à energia nas estrelas. A reação nuclear mais importante nas estrelas brilhantes é o ciclo carbono-nitrogênio, enquanto o sol e as estrelas mais fracas usam principalmente a reação próton-próton. Sua principal conquista nesse sentido foi a exclusão de outras possíveis reações nucleares. O Prêmio Nobel foi dado por este trabalho e o de reações nucleares em geral.
Hans Albrecht Bethe (✦Estrasburgo, França, 02/07/1906 - ✚Ithaca, USA, 06/03/2005)
Referências
https://mathshistory.st-andrews.ac.uk/Biographies/Bethe/ http://bethe.cornell.edu/about.html https://www.nobelprize.org/prizes/physics/1967/bethe/biographical/ https://www.britannica.com/biography/Hans-Bethe https://www.britannica.com/biography/Hans-Bethe https://www.nobelprize.org/prizes/physics/1967/bethe/facts/
02/07/1914
Mário Schenberg
Desenvolveu o Processo Urca, permitindo entender o colapso de estrelas supernovas.
Engenheiro, físico e matemático brasileiro, formou-se Engenharia Elétrica na Escola Politécnica de São Paulo (1935) e bacharelou-se em Matemática (1936), na primeira turma da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de São Paulo-USP (1936).
Nos Estados Unidos, ao estudar o colapso de supernovas com o astrofísico russo George Gamow, descobriu o Processo Urca (1940), observando que os cálculos de Gamow não levavam em conta a existência de neutrinos. A emissão dessas partículas esfriava o centro da estrela e diminuía sua pressão interna, impedindo que ela sustentasse o peso de suas camadas externas, provocando o colapso. O nome Processo Urca veio de Gamow, que associou a velocidade com que a energia sumia no centro da supernova ao ritmo com que o dinheiro desaparecia na roleta do cassino da Urca, no Rio de Janeiro.
Trabalhou na Escola Politécnica de São Paulo. Inaugurou a cadeira de Mecânica Celeste e Superior do Departamento de Física da FFCL. Criou o Laboratório de Estado Sólido da USP, instalou o primeiro computador dessa universidade, criando o curso de Computação. Na Universidade de Bruxelas, Bélgica, atuou em raios cósmicos e mecânica estatística (1948-1953).
Publicou mais de cem trabalhos em Física, Astrofísica, Mecânica, Relatividade, Teoria Quântica de Campos e Matemática.
Membro do Institute for Advanced Studies, Princeton e do Observatório Astronômico de Yerkes, Wisconsin. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Física (1979-1981), professor catedrático da USP e diretor (1953-1961).
Mário Schenberg, (✦Recife, Brasil, 02/07/1914 - ✚São Paulo, Brasil, 10/11/1990)
Referências
http://www.sbfisica.org.br/v1/portalpion/index.php/fisicos-do-brasil/74-mario-schenberg-2 https://unifei.edu.br/personalidades-do-muro/extensao/mario-schenberg/ http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa801/mario-schenberg https://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/gabrielcremonezi/relatos.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Schenberg
02/07/1862
William Henry Bragg
Nobel de Física, 1915, com seu filho Lawrence, pela contribuição na análise da estrutura cristalina, por meio de raios-X.
Físico britânico, graduou-se no Trinity College, Cambridge (1884), nomeado professor de Matemática e Física na Universidade de Adelaide, Austrália (1885), onde produziu equipamentos para o ensino prático de laboratório, e em Leeds, Inglaterra (1909), onde desenvolveu sua visão de que raios gama e raios-X têm propriedades semelhantes a partículas.
Projetou o espectrômetro de ionização de Bragg, o protótipo dos modernos difratômetros de raios-X e nêutrons, com os quais ele fez as primeiras medições exatas de comprimentos de onda de raios-X e dados de cristal (1912).
Motivados pelas experiências de Max von Laue sobre difusão de raios X por cristais (1912), Bragg e seu filho Lawrence, estudante de Física, iniciaram a aplicação de raios-X no estudo da estrutura cristalina.
Enquanto o pai construiu um espectrômetro de raios-X aprofundando estudo das propriedades dos raios-X, o filho encontrou uma simplificação à difração de Laue e formulou a Lei de Bragg, relacionando a localização de máxima do padrão de difração ao comprimento de onda da radiação e a distância entre os átomos apropriados no cristal. Dos padrões de Laue, Lawrence derivou as estruturas de ZnS e os halidos alcalinos e, unindo forças com seu pai que desenvolvera um método experimental superior, eles juntos iniciaram a cristalografia de raios-X, motivação do Nobel de Física, 1915.
Presidente na Associação Australiana para o Avanço da Ciência (1904). Membro da Royal Society (1907).
William Henry Bragg (✦Wigton, Inglaterra, 02/07/1862 - ✚Londres, Inglaterra, 10/03/1942)